No segundo do byte: quem mexeu no meu tempo?

Palavras-chave: Agenciamentos Sociotécnicos, Tempo, Sociedade Wireless, Pandemia

Resumo

O final do século XX trouxe novas formas de comunicação, cada vez mais mediadas por tecnologias. Smartphones, tablets, rede wireless e uma variedade de aplicativos passaram a fazer parte do nosso dia a dia. Enviamos mensagens, fotos, vídeos e esperamos respostas quase que instantâneas. Em 2020, esta mudança tornou-se evidente ao longo do surto de Covid-19, quando tentamos encontrar novas soluções para o trabalho, lazer e educação que contribuíssem para o distanciamento social. O uso de aplicativos de comunicação, tais como aplicativos de envio de mensagens e videoconferência, se tornou protagonista na execução de tarefas e, ao mesmo tempo, nos tornou 24h disponíveis. Precisamos enviar respostas no “segundo do byte”. Cadê o tempo que estava aqui? Esse trabalho se propõe a investigar uma possível mudança na régua de medição do tempo. Observando o trabalho de casa (remoto), em tempo de pandemia, buscamos evidências que essa nova régua mede o tempo pela quantidade de informação que circula e pelos agenciamentos que participam dessa circulação.

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Referências

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Publicado
2022-01-21
Como Citar
de Oliveira Cardoso, M., & De Oliveira Cardoso, M. C. (2022). No segundo do byte: quem mexeu no meu tempo?. Revista Scientiarum Historia, 1. https://doi.org/10.51919/revista_sh.v1i0.264
Seção
Ciência, Tecnologia e Sociedade