Rastreando a produção de casos clínicos

Um estudo etnográfico de uma Divisão de Psicologia Aplicada

Palavras-chave: Divisão de Psicologia Aplicada, Clínica psicológica, Etnografia, Teoria Ator-Rede, Epistemologia Política

Resumo

Este trabalho visa trazer à cena os diferentes modos em que se deram singulares relações de trabalho etnográfico numa pesquisa que busca observar as diferentes formas de produção de subjetividades engendradas pelas práticas psicológicas clínicas, propostas na Divisão de Psicologia Aplicada (DPA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tendo como base conceitual a Epistemologia Política de Isabelle Stengers e Vinciane Despret e a Teoria Ator-Rede de Bruno Latour e John Law. Para estes autores, o conhecimento científico se produz não como representação da realidade, mas como modos de articulação entre pesquisadores e entes pesquisados, portanto, importa aqui discutir como os pesquisadores se articulam com o campo investigado, e os resultados decorrentes disso.

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Biografia do Autor

Arthur, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor titular da Universidade Federal do  Rio de Janeiro, participando dos programas de Pós-Graduação em Psicologia (UFRJ), Psicologia (UFF) e em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia (UFRJ). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em História, Estudos CTS, atuando principalmente nos seguintes temas: história da psicologia, epistemologia da psicologia, produção de subjetividade, filosofia da psicologia e pragmatismo. Desde 2009 possui bolsa de produtividade junto ao CNPq e a partir de 2015 é Cientista do Nosso Estado.

David, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduado em Psicologia pelo Instituto de Psicologia (IP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Thaíssa , Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduanda em Psicologia pelo Instituto de Psicologia (IP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Isabella, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduanda em Psicologia pelo Instituto de Psicologia (IP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Paulo , Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduando em Psicologia pelo Instituto de Psicologia (IP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Karina, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduanda em Psicologia pelo Instituto de Psicologia (IP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Pedro, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduando em Psicologia pelo Instituto de Psicologia (IP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Referências

CAIAFA, J. Aventuras das cidades. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
DESPRET, V. A leitura etnopsicológica do segredo. Dossiê Despret. Revista Fractal de Psicologia, Niterói, v. 3, n. 1, p. 5-28, jan./abr. 2011.
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LATOUR, B. How to talk about the body. Body & Society, London, v. 10, n. 2-3, p. 205-229, 2004.
LAW, John. After method: mess in social science research. Londres: Routledge, 2004.
STENGERS, I. Quem tem medo da ciência? São Paulo: Siciliano, 1989.
Publicado
2020-05-18
Como Citar
de Souza Lima, R., Arruda Leal Ferreira, A., de Lima Brito, D., Rosa Alves Almada, T., Gomes Freire, I., Henrique Mendes da Cunha, P., da Silva Vieira, K., & Luís Sydenstriker Alvares, P. (2020). Rastreando a produção de casos clínicos. Revista Scientiarum Historia, 1(1), 8. https://doi.org/10.51919/revista_sh.v1i1.194
Seção
Ciência, Tecnologia e Sociedade