A defesa da Baía de Guanabara no início do século XVIII: o episódio da resistência no Morro de São Bento
Resumo
No início do século XVIII, precisamente na manhã do dia 12 de setembro de 1711, o Rio de Janeiro sofreu, o que podemos chamar de forma pouco precisa, sua terceira grande tentativa de invasão por franceses. Esse ataque foi liderado pelo nobre bretão René Du Guay-Trouin que conseguiu romper as defesas da entrada da Baía de Guanabara realizando uma ocupação em solo carioca que durou até o dia 13 de novembro desse mesmo ano. Este trabalho pretende ser uma breve releitura do papel do Mosteiro de São Bento no episódio da invasão perpetrada por Du Guay-Trouin, no sentido de mostrar que o Mosteiro, para além de suas atividades religiosas, desempenhou durante o século XVIII a importante missão de participar da efetiva defesa da cidade do Rio de Janeiro.
Downloads
Referências
COARACY, V. O Rio de Janeiro no século 17. Rio de janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1965.
CRULS, G. A aparência do Rio de Janeiro, v. 1. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1965.
DU GUAY-TROUIN, R. O corsário: uma invasão francesa no Rio de Janeiro. 2. ed. Rio de Janeiro: Bom Texto Editora e Produtora de Arte Ltda, 2002 [1740].
ERMAKOFF, G.; FRAGOSO, M. Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro 425 anos. Rio de Janeiro: Edições Lumen Christi, 2016.
FERREZ, G. O Rio de Janeiro e a defesa de seu porto. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1972.
FRANÇA, J. M. C. Outras visões do Rio de Janeiro colonial. Antologia de Textos 1582-1808. Rio de Janeiro: Editora José Olympio Ltda, 2000.
LAGRANGE, L. C de. A tomada do Rio de Janeiro por Duguay-Trouin. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1967. Disponível em: http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasraras/or383579/or383579.pdf
Todos os artigos publicados na Revista Scientiarum Historia recebem a licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
Todas as publicações subsequentes, completas ou parciais, deverão ser feitas com o reconhecimento, nas citações, da Revista Scientiarum Historia como a editora original do artigo.
