https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/issue/feed Interdisciplinaridade em Revista 2019-11-30T04:09:10+00:00 Thiago de Melo Ferreira thiago_melo@rocketmail.com Open Journal Systems <p>Revista para TREINAMENTO em atividade de publicação e gerenciamento de periódicos.&nbsp; <strong>Ela não é nem será indexada</strong>, embora tenha todas as características técnicas de uma revista real.&nbsp; Através desta revista, alunos de p´ós-graduação se habilitam às tarefas de criação e gerência de atividades editoriais científicas.</p> https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/article/view/4 Uma batalha de Unix-compatíveis brasileiros: entre dois lados de um sistema operacional 2019-11-28T21:55:42+00:00 Marcia de Oliveira Cardoso marcia.o.cardoso@gmail.com <p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; line-height: 100%;" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="background: transparent;">Na segunda metade de 1980, a estatal brasileira Cobra utilizou vários meios para que o seu sistema operacional SOX, apresentado como um UNIX-compatível, entrasse no mercado brasileiro como um possível substituto do sistema norte-americano. Mas o esforço da empresa não “naturalizou” o SOX no mercado, encontrou resistência, e resultou na sua descontinuação.</span></span></span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; line-height: 100%;" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="background: transparent;">Este trabalho procura olhar o SOX através das publicações nos jornais e revistas especializados, que estavam em um processo de transferência de apoio e apontavam que não sustentariam o discurso de autonomia tecnológica, em vigor na área da Computação, por mais tempo. Assim, identifica-se dois grupos de fabricantes de UNIX-compatíveis que se enfrentavam, seja através das ações legais, seja através de declarações para a mídia especializada. </span></span></span></span></p> 2019-11-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2019 Interdisciplinaridade em Revista https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/article/view/6 A COMISSÃO RONDON E A PARTICIPAÇÃO DOS CIENTISTAS 2019-11-28T21:55:48+00:00 Sergio Luiz Augusto de Andrade de Almeida sergiolaandrade@yahoo.com.br <p>No inicio do século XX houve um esforços de expansão das conquistas datécnica e da ciência no Brasil. Nessa busca de modernizar o país surge a ComissãoRondon, que foi um dos mais gigantescos empreendimentos realizados no Brasil noinicio do século, com o fim de desbravar regiões inóspitas do nosso território eincorporá-las ao nosso país. Rondon e os cientistas, sempre tiveram um relacionamentomuito próximo. Além da formação de Rondon na Escola Militar, voltada para a áreacientífica, sem dúvida que o positivismo aproximou muito Rondon e os cientistas.Roquette Pinto (1884 - 1954), que participou da Comissão Rondon, no livro Rondôniafaz o seguinte comentario: “Houve um Brasil antes de Rondon: em ciências, foi o BrasilPortuguês; há um Brasil depois de Rondon: é o Brasil Brasiliano.”</p> 2019-11-28T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2019 Interdisciplinaridade em Revista https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/article/view/9 A assistência no Rio de Janeiro da Primeira República (1891-1930) 2019-11-28T21:55:51+00:00 Livia Freitas Pinto Silva Soares livia_fps@hotmail.com <p>Este artigo tem como objetivo avaliar as ações de assistência aos pobres, levadas a cabo pelos poderes públicos e pela filantropia, no Distrito Federal, entre os anos de 1891 a 1930. Pretende-se avaliar as práticas assistenciais hegemônicas durante a Primeira República, bem como delinear o perfil da população atendida nas diversas instituições geridas pela ação filantrópica. Procuraremos, ainda, identificar as circunstâncias em que o Estado interveio nesses espaços. <br><br></p> 2019-11-28T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2019 Interdisciplinaridade em Revista https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/article/view/10 Casa dos pássaros, precursor de um Museu de História Natural ou apenas local de preparação de material zoológico a ser enviado para Portugal 2019-11-28T21:55:54+00:00 José Mario d'`Almeida josemariodalmeida@id.uff.br Regina Maria Macedo Costa Dantas regina@hcte.ufrj.br <p>A Casa de História Natural foi criada pelo Vice-Rei D. Luis de Vasconcelos e Souza em 1784, conhecida pela população como “Casa dos Pássaros”. O Vice-Rei convidou para administrar a instituição o artista catarinense Francisco Xavier Cardoso Caldeiras, conhecido como Xavier dos Pássaros. Na Casa dos Pássaros, Xavier dos Pássaros preparava exemplares da fauna brasileira para serem enviados para Portugal. Com o presente trabalho, espera-se elucidar algumas dúvidas, dentre elas, se a Casa dos Pássaros foi realmente precursora do Museu Nacional e o destino dado aos exemplares zoológicos montados por Xavier dos Pássaros após a extinção da Casa de História Natural.</p> 2019-11-28T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2019 Interdisciplinaridade em Revista https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/article/view/19 Considerações sobre gravidez e parto na Medicina do Século XVI 2019-11-28T21:56:08+00:00 Isilda Teixeira Rodrigues isilda@utad.pt <p>Considerações sobre gravidez e parto na Medicina do Século XVI<br>Isilda Teixeira Rodrigues, Professora Auxiliar, Departamento de Educação e Psicologia,<br>Universidade de Trás-os-Montes Alto Douro-UTAD, Vila Real, Portugal, isilda@utad.pt<br>Investigadora do Centro de História e Filosofia da Ciência - CEHFC<br>Palavras Chave: Gravidez, Parto, Centúrias, Amato Lusitano<br>Introdução<br>Os processos para diagnóstico da gravidez e as problemáticas associadas ao parto são muito antigos, com registos conhecidos desde o tempo do Antigo Egipto e da Babilónia. Considerava-se, por exemplo, que o corpo da mulher estava organizado como um vaso permeável, em relação ao exterior, e ainda de que a boca e o sexo comunicam directamente. Estes pensamentos continuaram a ser preconizados, até ao Século XVI, estando patentes nos trabalhos de variados médicos da época, nomeadamente nas Centúrias1, do médico português, Amato Lusitano (1511-1568).<br>O estudo que aqui apresentamos tem como principal objectivo, analisar nas Centúrias, de Amato Lusitano, as problemáticas especificamente associadas à gravidez e ao parto. Para este estudo recorremos, em termos metodológicos, à análise de conteúdo, utilizando para recolha de dados a edição portuguesa das “Sete Centúrias de Curas Medicinais”, publicada pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, em 1980.<br>Resultados e Discussão<br>Ao longo das Centúrias, são muitos os casos, que Amato descreve relativos á gravidez e ao parto, revelando um particular interesse pelas problemáticas a estes associadas. Embora registe observações que enriquecem conhecimentos renascentistas é nítido que muitos dos seus pressupostos, neste domínio, continuam a ser os da Medicina Clássica. Considera que ambos os sexos contribuem em igual medida para a concepção, sendo o esperma a semente do homem e os fluidos vaginais a semente da mulher. Quando passa da teoria para a observação, traz-nos para a vanguarda descrições anatómicas pormenorizadas e inovadoras dos órgãos genitais da mulher. Possui também um conhecimento detalhado do desenvolvimento e da alimentação embrionários e ainda das principais doenças que afectam as grávidas, onde, combina observações empíricas inovadoras com os pressupostos herdados da Medicina Clássica.<br>Conclusões<br>Fundamenta os aspectos essenciais das ideias que apresenta nas teorias hipocráticas/galénicas, com as suas ligações inevitáveis à teoria humoral. No entanto, a nível anatómico, vai acumulando observações inovadoras, quase caso a caso. Note-se, também, a frequência com que recorre a novos remédios, sobre os quais tem o cuidado de fornecer instruções precisas, bem como a técnicas e instrumentos novos para ajudar no parto ou para tratar algumas das doenças das grávidas.<br>Referências e Notas</p> 2019-11-28T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2019 Interdisciplinaridade em Revista https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/article/view/7 A televisão no Brasil: entretenimento, educação ou coerção? 2019-11-28T21:56:18+00:00 Juliana Coutinho Oliveira jucoutinhooliveira@gmail.com <p>Uma análise do desempenho da televisão brasileira através da abordagem SCOT – Social Construction of Technology, avaliando como atua esse sistema tecnológico no país. Buscou-se literatura no campo CTS sobre sistemas e determinismo tecnológicos. Um breve histórico da televisão no Brasil é apresentado através de literatura da área de comunicação social. O presente artigo gera mais perguntas do que respostas e tem como principal intenção aproximar os saberes científicos e tecnológicos da comunicação de massa no Brasil. A breve pesquisa apresenta a grande limitação de não ter expandido o estudo para outros países, deixando assim de traçar uma análise comparativa da representação exercida pela televisão brasileira em relação a outros povos.<br><br></p> 2019-11-28T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2019 Interdisciplinaridade em Revista https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/article/view/17 A obra de Edgar Morin e uma reflexão sobre a Astronomia nas Culturas 2019-11-28T21:56:21+00:00 Flavia Pedroza Lima flaviapedroza@gmail.com Rundsthen Vasques de Nader rvnader@astro.ufrj.br <p>A Astronomia Cultural se refere aos saberes, práticas e teorias elaboradas por qualquer sociedade, ou cultura, a respeito das relações céu-terra e o que disso decorre nas suas dinâmicas culturais e representações sobre o mundo. Este trabalho tem como objetivo discutir sobre como as obras de Edgar Morin, especialmente “O Método”, podem auxiliar numa reflexão sobre a Astronomia nas Culturas ou Astronomia Cultural, e como o pensamento de Morin dialoga com outros autores.</p> 2019-11-28T20:54:39+00:00 Copyright (c) 2019 Interdisciplinaridade em Revista https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/article/view/11 O Princípio da Máxima Entropia e o Problema da Razão Insuficiente 2019-11-28T21:56:31+00:00 Marcelo Mattos Antunes seacelo@hotmail.com Alexandre Lyra alexandr@astro.ufrj.br <p>O Princípio da Máxima Entropia estabelecido em 1957 por E. Jaynes trata de generalizar para a Mecânica Estatística as leis de inferência estabelecidas a partir da Teoria das Comunicações de C. E. Shannon. Ao elaborar seu trabalho, Jaynes vinculou seu princípio ao denominado Princípio da Razão Insuficiente, o qual vinculou a Laplace. Nosso trabalho busca investigar epistemologicamente estes diferentes Princípios buscando, por exemplo, nos trabalhos de Bernoulli, Laplace, Keynes e outros, as raízes da Máxima Entropia.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> 2019-11-28T20:59:43+00:00 Copyright (c) 2019 Interdisciplinaridade em Revista https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/article/view/5 O Observatório do Imperador 2019-11-28T21:56:38+00:00 Rundsthen Nader rvnader@gmail.com <p>Visando compor o cenário do desenvolvimento da Astronomia no Brasil na segunda metade do século XIX, destacamos a figura de D. Pedro II (1825-1891) no período do segundo império brasileiro (1840-1889). O monarca, revisitado na historiografia contemporânea, tem seu nome associado ao desenvolvimento das ciências naturais e antropológicas. Diferentes estudos do imperador foram identificados nos documentos existentes no Arquivo Histórico do Museu Imperial e podem ser associados aos objetos que figuraram no museu particular de D. Pedro II.</p> 2019-11-28T21:16:56+00:00 Copyright (c) 2019 Interdisciplinaridade em Revista https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/article/view/20 Incertezas sobre o Tempo e o Espaço-Tempo 2019-11-28T21:56:41+00:00 Zulena dos S. Silva zuhufil@gmail.com <p>O texto que se expõe sugere questões acerca do tempo na TR de<br>Einstein. Com o intuito de resistir ao tempo de nossa circunstância acadêmica,<br>conturbada por fatores econômicos, políticos e sociais, colabora-se com a<br>proposta do Scientiarum Historia 2015 e o programa de HCTE compartilhando<br>inquietações sobre o tema. As dúvidas expressas neste escrito mostram-se<br>como mais algumas incertezas, as quais promovem a busca de conhecimento.<br>Importante notar que, no que tange a TR de Einstein, não se pretende aqui<br>sugerir haver qualquer limitação nessa teoria, não se indicando, portanto, uma<br>deficiência conceitual dela; o que se apresenta como questões acerca do<br>tempo na TR são apenas perguntas para melhor compreender o que se conota<br>com esse termo, “tempo”, se algo físico ou metafísico; as questões levantadas<br>sobre o sentido que comporta o tempo na TR partem de argumentos críticos<br>em relação à noção de causalidade na natureza. Vale insistir: a despeito de o<br>tempo poder ser especulado como metafísico para uma teoria que se proponha<br>como teoria física, não implica um desgaste ou insucesso da mesma. Talvez<br>teorias físicas comportem pressupostos metafísicos – esse outro tema não<br>abordado aqui, embora com ele indicadas mais outras incertezas. Em suma,<br>percorre-se neste trabalho os seguintes pontos: i) tempo na TR de Einstein; ii)<br>causalidade e tempo: causalidade entendida como antecedência de eventos<br>em relação a outros tidos como efeitos mostra-se discutível mediante a TRG de<br>Einstein e suscita questões sobre o fluxo temporal; iii) questões sobre a<br>natureza do tempo: se físico ou metafísico.</p> 2019-11-28T21:50:06+00:00 Copyright (c) 2019 Interdisciplinaridade em Revista https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/article/view/21 O SONHO DE DESCARTES 2019-11-28T22:28:19+00:00 Maira Monteiro Fróes froes@nce.ufrj.br <p>O que é o sonho senão a consciência liberta, em sua mais plena manifestação? O que seria hoje da ciência sem o "Sonho de Descartes"? O que seria hoje do homem sem o sonho na ciência? Nossas sensações estão indiscutivelmente susceptíveis ao nosso bias, as nossas convicções prévias, mas também representam a nossa mais completa experiência do que imaginamos seja a realidade física, o mundo objetivo. Por esta razão, as leituras do mundo objetivo que emergem da transdução de eventos físicos em correlatos sensoriais, em sensações, complementados por camadas de significação lógica, estética e afetiva, ainda que falíveis por encerrarem-se em nosso pequeno universo de consciência, representam o único canal através do qual podemos ir além do que as qualidades físicas escrutinizáveis de seus objetos nos instruem diretamente. Se o processamento cognitivo multimodal responde pelo aprofundamento do conhecimento humano, como nossos muitos e variados campos de conhecimento atestam, precisamos rever nossas regras de pensamento e fruição cognitiva em ciência. Representando um preâmbulo do eixo de problematização do grupo multidisciplinar Anatomia das Paixões, coordenado pela presente autora, este artigo pretende pinçar à discussão algumas razões pelas quais deveríamos considerar, no processo de criação do conhecimento científico, a experimentação de trânsitos cognitivos complexos, como aqueles de conteúdo simbólico, metafórico, inefável, relegados ao sistema de criação artística. Numa contracorrente do pensamento científico vigente, uma análise objetiva mais alargada e profunda do problema científico poderia beneficiar-se da contemplação de base subjetiva, em níveis de inspiração. No exercício de perscrutar ordens impressas para além dos correlatos algorítmicos ora evidenciáveis pelo olhar que privilegia a lógica discursiva em detrimento das demais vivências cognitivas, propomos uma nova conduta racional, numa razão que se abra ao benefício de vivências não racionais, no sentido estrito da palavra. Ainda que preservados os velhos trilhos do método experimental em ciência, o alargamento das possibilidades de formulação de hipóteses e de metodologias de testagem poderia advir do nosso contato com as cargas simbólicas e de equivalência funcional, sistêmica, que permeiam nossos objetos de interesse científico.</p> 2019-11-28T22:26:06+00:00 Copyright (c) 2019 Interdisciplinaridade em Revista https://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/interdisciplinaridadeemrevista/article/view/22 SCHRÖDINGER e LEBESGUE, o GATO e o RATO 2019-11-30T04:09:10+00:00 Carlos A. de Moura demoura@ime.uerj.br <p>A retórica felina criada por Erwin Schrödinger no século passado contestava os fundamentos da Mecânica Quântica. Ela recebe neste trabalho como contrapartida uma outra figura, esta associada à teoria matemática da integral de Lebesgue. O aparente paradoxo das funções definidas apenas em conjuntos conhecidos em quase toda parte induz à conclusão de que elas estão definidas em parte alguma. Essas idéias, as associamos então a uma angústia doméstica de Henri Lebesgue, cujo rato de estimação ele nunca chegou a conhecer.</p> 2019-11-30T04:09:08+00:00 Copyright (c) 2019 Interdisciplinaridade em Revista