Interdisciplinaridade e Intradisciplinaridade

Classificação Internacional de Patentes (IPC) e seus ramos

Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Intradisciplinaridade. Patentes. Classificação Internacional de Patentes (IPC)

Resumo

Este artigo lança luz sobre os estudos de patentes, considerando a interdisciplinaridade e intradisciplinaridade contida nos ramos tecnológicos, representados pelos códigos da classificação IPC. Os dados analisados fazem parte de uma lista de pedidos de patentes depositados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ no INPI, referente ao ano de 2018. Os resultados indicam que as áreas/seções A, B e C foram as mais requisitadas no período analisado. As relações observadas foram (C, A), (C, B), (B, C) e (C, B, A). Quanto à integração das tecnologias, identificou-se interdisciplinaridade entre as áreas e intradisciplinaridade, dentro das áreas, classes, subclasses e grupos, de acordo com as características de cada patente.

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Biografia do Autor

Sergio Brauna, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ / Fundação de Apoio a Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro - FAETEC

Doutor em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro HCTE/UFRJ (2019); Mestre em Ciências, em Engenharia de Sistemas e da Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/COPPE (2004); Bacharel em Matemática Aplicada à Informática pelas Faculdades Reunidas Nuno Lisboa/FRNL (1993); Graduado Internacional do HAGGAI Institute (SINGAPORE 2007); Servidor Público Estatual Efetivo da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro - FAETEC.

Regina Dantas, Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui bacharelado e licenciatura em História (UGF - 1980), Mestrado em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO (2007), Doutorado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia/HCTE pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ (2012). Realizou Pós-doutorado na mesma Universidade (2013). Aposentada como Técnica em Assuntos Educacionais da UFRJ (2017), atua como Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia - HCTE/UFRJ. Compõe o corpo docente permanente do HCTE/UFRJ desde 2012, foi Vice-coordenadora (2014-2016) e Coordenadora (2016-2017) do mesmo Programa de Pós-graduação. No Museu Nacional/UFRJ: é Historiadora (desde 1994); foi Diretora Adjunta de Administração da mesma instituição (1998-2002); é Professora Colaboradora do Programa de Pós-graduação em Geociências - Patrimônio Geopaleontólogico/PPGEO (desde 2018) e desenvolve atividades como Pesquisadora Colaboradora do Laboratório da Seção de Memória e Arquivo/SEMEAR do Museu Nacional/UFRJ (desde 2017). Atuou como Superintendente da Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ (2004-2010). Foi Professora Colaboradora do curso de graduação em Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação/CBG/UFRJ (2007-2019), Membro do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de História das Ciências/SBHC (2014-2018). Membro da Diretoria da SBHC, 2a. Secretária (2018-2020). Membro do Comitê de criação do Museu da Computação do iNCE/UFRJ (desde 2013), Pró-Reitora de Pessoal da UFRJ (2015-2016). Foi Editora-chefe do periódico eletrônico Práticas em Gestão Pública Universitária/PGPU da UFRJ (2017-2019). Vem desenvolvendo pesquisas na área de História das Ciências, com ênfase nos seguintes temas: História das Ciências no Brasil, História das Instituições Científicas Brasileiras do século XIX, Mulheres das Ciências no Brasil, Patrimônio, Memória, Colecionismo, Arquivos e Museus científicos. Coordena projetos de pesquisa e de extensão sobre a história das instituições científicas brasileiras, em destaque, o Museu Nacional/UFRJ e suas coleções científicas; e sobre o antigo Paço de São Cristóvão, edificação que serviu como residência das famílias Real e Imperial, tendo como destaque, o período de D. Pedro II e as relações com as ciências no Brasil durante o século XIX. Realizou curadoria de exposições, com destaque "O Museu dá Samba! A Imperatriz é o relicário no Bicentenário do Museu Nacional" (Museu Nacional, 2018).

Rundsthen Vasques, Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduado em Astronomia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado em Astronomia pelo Observatório Nacional e doutorado pelo HCTE/UFRJ. Tem experiência na área de Astronomia, com ênfase em Astrofísica Estelar e Ensino e Extensão Universitária, na qual trabalha desde 1996 com divulgação, difusão e popularização de ciência. Trabalha também com pesquisa em Astronomia Cultural e História das Ciências no Brasil, com ênfase em História da Astronomia. Coordenador de Extensão do Observatório do Valongo/UFRJ de 2004 a 2010 e Coordenador de Extensão do CCMN/UFRJ de 2010 a 2018, acumulando o cargo de vice-diretor do Observatório do Valongo desde 2015. Também a professor do Programa de Pós Graduação em História das Ciências das Técnicas e Epistemologia/UFRJ. 

Referências

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Publicado
2022-05-03
Como Citar
Brauna da Silva, S., Maria Macedo Costa Dantas, R., & Vasques de Nader, R. (2022). Interdisciplinaridade e Intradisciplinaridade. Revista Scientiarum Historia, 1, e336. https://doi.org/10.51919/revista_sh.v1i0.336
Seção
Ciência, Tecnologia e Sociedade